Por meio do Programa Papo de Responsa, policiais civis vão às escolas para conversar sobre violência, os riscos do uso de drogas, bullying e ciberbullying, entre outros assuntos. Coluna Isabele BenitoDivulgação

O caminho que ouço há anos, de segurança por educação e acesso, enfim começou a ser trilhado.
Uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Polícia Civil (Sepol) e de Educação (Seeduc) vai aproximar as forças de segurança e os alunos da rede pública de ensino. Por meio do Programa Papo de Responsa, policiais civis vão às escolas para conversar sobre violência, os riscos do uso de drogas, bullying e ciberbullying, entre outros assuntos. Os temas são sempre selecionados a partir das características e necessidades do corpo discente de cada unidade. Ou seja, sabemos que, num Rio de Janeiro tão plural e diverso até mesmo na questão de tipos de crime, é preciso reforçar a atuação no "lápis" para diminuir a curto e médio prazo os índices.
Um dos diferenciais dessa parceria é que as escolas escolhidas para os próximos encontros estão nas áreas do estado em que o índice de desenvolvimento humano (IDH) é mais baixo e as taxas de criminalidade, mais elevadas. O objetivo é aumentar o contato com os policiais e discutir temas relevantes para buscar, assim, mudar efetivamente a realidade desses adolescentes. A assinatura do convênio entre as duas secretarias acontece nesta terça-feira (20/02), na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol), Escola de Governo da Sepol, em que fica estruturado o Papo de Responsa.
É uma semente importante para tudo que a gente pensa como controle do avanço dos domínios paralelos que usam de meios para inverter uma narrativa da violência, onde o policial é o "bandido" e eles, assim, os "mocinhos". Sabemos que não. Que a polícia, nessa nova leitura, ainda que precise fazer o trabalho de combate efetivo, atue também na base e lá na frente precise cada vez mais atuar na escola e não no blindado. Todos ganham!
TÁ BONITO

A festa do Carnaval cariocaIsabele Benito

Já fiz de tudo, reportagem na pista, na concentração, na dispersão, grávida, na arquibancada e, nos últimos anos de “glamour” rs, vou em camarotes.
Confesso que já devo ter passado por todos, dos mais tradicionais e luxuosos até os pequenos reservados, não tão menos luxuosos e menos lotados.
Enfim no holofote ou não, eu nunca desfilei e nunca tinha ido no sábado das Campeãs.
Não, ainda você não me viu na Avenida e, se for, prometo entregar tudo, mas fui neste ano por conta de contrato, todos os dias do desfile especial e no sábado das Campeãs.
Minha veia leonina competitiva sempre imaginava um dia mais “xoxo”, mas eu me enganei. A falta de pressão leva a alegria do povo a relaxar na Avenida mais famosa do Carnaval.
Diretores de ala só tentam uma organizada, mas nada de tensão. Tudo flui na liberdade carnavalesca que a comunidade merece depois de um ano de trabalho e muita tensão.
Sou Salgueiro, mas sem “clubismo” ninguém tirava o título da escola da Niterói. Mas confesso que não vi em nenhum dos dias. Última escola, a campeã?!
Vai meu protesto do sábado!
Campeão tem que desfilar no horário nobre, ser a terceira da noite.
Porque a “pipoca” dos foliões eu vi a noite toda na Avenida.
E até breve, Sapuca!