Julio Casares, presidente do São PauloDivulgação / São Paulo

São Paulo - Presidente do São Paulo, Júlio Casares mostrou-se contrário à possibilidade de paralisação do Brasileirão em decorrência do alagamento de cidades atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, prejudicando os clubes gaúchos. O dirigente acredita que parar a competição não irá ajudar Grêmio, Internacional e Juventude.
"Temos que agir com razão e cautela. Parar duas rodadas: isso ajuda em quê? A indústria do futebol é muito importante e acho que o grande jogo que não deve parar é esse aqui, que é o da solidariedade”, afirmou Júlio Casares, em entrevista à ESPN, durante campanha de arrecadação no Morumbi para o Rio Grande do Sul.
Segundo ele, "o futebol pode continuar garantindo aos clubes do Rio Grande do Sul toda a condição de equiparação esportiva”. Além disso, o presidente defende que a CBF comece a trabalhar em um grande fundo para ajudar na reconstrução dos times gaúchos. 
No último sábado (11), Grêmio, Juventude e Internacional enviaram um ofício à CBF para solicitar um adiamento total de até três rodadas do Campeonato Brasileiro. Com o CT e o estádio alagados, o Grêmio não tem previsão de retomar os trabalhos. Enquanto isso, o Jaconero já retornou aos treinamentos. O Colorado também voltou, mas segue sem seu centro de treinamento, ainda sob as águas. 
Clubes contra e a favor da paralisação do Brasileirão
Até o momento, Flamengo, Palmeiras e São Paulo se mostraram contrários à paralisação do campeonato. Entretanto, 13 clubes da Série A são favoráveis: Athletico, Atlético-GO, Bahia, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Juventude, Fluminense, Fortaleza, Botafogo, Internacional, Vasco e Vitória. O Ministério do Esporte também defendeu a interrupção temporária do campeonato.