Cada um de nós parece nascer com um fardo, um corpo, um cargo... E um destino a ser trabalhado.
A maneira como cada um vai desenrolar seu novelo é que fará toda diferença.
Um gari criativo fez de sua vassoura seu porta-estandarte e surpreendeu a Avenida bailando como um mestre-sala. Sua "aldeia" se tornou universal a partir dali.
O sorriso estampado foi seu selo de qualidade, e sua origem se mostrou na justa dimensão: a porta que lhe permitiu conquistar o mundo.
O médico, o bancário, o jornalista, o escritor, o jogador, o candidato, o construtor, o artista, o fazedor, o operador da Bolsa e o operador de milagres... E todos mais... Há milhões de cada espécie no mundo. O que então diferencia uns dos outros? A vocação, o brilho nos olhos, a garra, a aceitação inquieta, o desejo de
superação, a busca constante da autorrealização, a atitude ética.
A pessoa que consegue encontrar e ocupar o seu lugar no tabuleiro da existência é mais feliz, é mais inteiro, mais íntegro; sabe reconhecer-se como uma peça importante no jogo da vida. Tem consciência de que não é imprescindível, mas é fundamental que esteja presente na arena com todo seu valor, pois omitir-se é
subtrair o entorno de algo precioso naquele recorte de espaço-tempo.
Uma pessoa deve se sentir preenchida e feliz com o que faz e saber por que está fazendo, ter um motivo para acordar todos os dias, disposta a fazer alguma diferença com sua presença, naturalmente, onde quer que esteja.
Somos tecidos a ouro. Vivamos a elegância de quem se sabe merecedor de ser livre e apto a ser feliz.
Podemos experimentar, todos os dias, esse gostinho.
É o nosso destino. Avancemos. Vamos!