Macaé registrou um saldo de 1.566 novos empregosFoto: Ilustração

Macaé - No mais recente levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a região do entorno da Bacia de Campos se destacou na geração de empregos no primeiro trimestre de 2024.
Macaé e Campos dos Goytacazes figuram entre as 10 cidades que mais geraram empregos no estado durante esse período, ocupando a 6ª e 8ª posição, respectivamente. Juntas, contribuíram com mais de 2.600 novos postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros três meses do ano.
Segundo dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (CAGED), Macaé registrou um saldo de 1.566 novos empregos, enquanto Campos dos Goytacazes gerou outros 1.091 postos de trabalho.
Para a Firjan, esse foi um resultado significativo para Macaé, que enfrentou uma perda de mais de 550 vagas de emprego entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
O presidente da Firjan Norte Fluminense (Firjan NF), Francisco Roberto de Siqueira, destacou a expectativa de obras importantes na região, como a Estrada dos Ceramistas, a Ponte da Integração e a retomada das obras da BR-101.
Os setores de Serviços foram os principais impulsionadores da geração de empregos nos dois municípios. Em Macaé, o destaque ficou para o segmento de Manutenção e Reparação de Máquinas e Equipamentos, enquanto em Campos, os Serviços de Escritório, de Apoio Administrativo e Outros Serviços se destacaram.
Além de Macaé e Campos, outras cidades da região apresentaram números positivos, como São Pedro da Aldeia, Rio das Ostras, Arraial do Cabo, São João da Barra, Cabo Frio e Casimiro de Abreu.
No entanto, Quissamã e Araruama encerraram o primeiro trimestre com saldo negativo de 16 e 43 postos de trabalho, respectivamente. Em Quissamã, a redução foi significativa nos setores de Comércio e Construção, enquanto em Araruama, o Comércio foi o principal responsável pelo declínio.
O setor de Serviços se destacou como o mais ativo na região, seguido por Educação, Administração Pública e Saúde Humana.
Os dados indicam uma recuperação econômica promissora no estado do Rio de Janeiro, com o melhor desempenho no primeiro trimestre desde 2020, antes dos impactos da pandemia do coronavírus.