Susana Vieira durante entrevista ao ’Fantástico’Reprodução de vídeo / TV Globo

Rio - Susana Vieira concedeu uma entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, exibida na noite deste domingo (19), e falou sobre o diagnóstico de leucemia linfocítica crônica, que recebeu em 2015. A atriz disse que a doença não tem cura e deu mais detalhes sobre sua saúde. 


"Não tem cura e não adianta fazer transplante de medula. E eu tenho uma outra doença de sangue, que chama anemia hemolítica autoimune. É óbvio que com a medida que você vai ficando com mais idade, você fica preocupada. Então essa doença, parece que foi Deus, me deixou em paz. Eu estou em paz. Estão em remissão. Tomara que seja isso", afirmou a artista.
Durante a conversa com Poliana Abritta, Susana também revelou que não se submete a procedimentos estéticos. "Esse negócio de fazer coisas na cara, de se encher de coisas, não me chama atenção porque eu não precisei. Como eu não precisei, eu não faço. Eu não sou contra quem faz. A minha testa, na hora que eu achar que me incomodou, aí farei um botox. Mas eu já sofri tanta injeção na vida por causa da doença que tive...", declarou. 
Desejos  
Aos 81 anos, a atriz comentou o que deseja. "Desejo muita coisa. Eu continuo ligada no amor, no sexo. Quando você continua desejando alguma coisa, você continua viva e bonita. Deseje nem que seja um pão com manteiga. Deseje um emprego melhor. Deseje um homem. Deseje uma mulher. Deseje. Então meu verbo não é sonhar, é desejar. Seja o que for", pontuou. 
Biografia 
No "Fantástico", Susana falou sobre sua biografia recém-lançada, 'A Senhora do Meu Destino', e contou se Maria do Carmo, sua personagem na novela "Senhora do Destino" (2004) foi uma das mais marcantes de sua carreira. "Considero. Papel título sempre é bom", afirmou. 
A atriz ainda recordou sua participação em "Terra e Paixão", no ano passado, como Cândida, que morreu logo no início do folhetim. "Eu não conseguia morrer de jeito nenhum. Morri com tanta raiva. Não consigo, acho besteira me matar em uma novela. Quem sai perdendo é o público", opinou ela, que recordou alguns de seus personagens no programa. 
"Tem uma coisa espiritual, que entra dentro de mim e me faz fazer esses personagens. Consigo, talvez, botar a tristeza da minha vida pessoal, de não ter dado certo os casamentos, ter passado por momentos de doença. Aqui, consigo me alegrar porque aqui estou viva, mais viva do que nunca, dentro de um estúdio", completou.