Maritacas, um das espécies vítimas de captura ilegal Divulgação

Rio - Em 100 dias, a Reserva Ecológica Serra do Tangará, que fica em Piraí, no Sul Fluminense, realizou a soltura de mais de 400 aves provenientes de apreensões realizadas em diferentes locais do Estado do Rio de Janeiro. Em uma das apreensões, na rodovia presidente Dutra, foram resgatadas 120 aves, das quais 80 eram da espécie trinca-ferro (Saltator similis).  Outras espécies apreendidas com frequência pelos órgãos fiscalizadores do estado são maritaca (Pionus maximiliani), canário-da-terra (Sicalis flaveola), coleiro (Sporophila Caerulescens) e tiziu (Volatinia jacarina).
O mais visado
O diretor do santuário ecológico, Jovani Monteiro, explica que o trica-ferro é uma das espécies mais visadas no comércio ilegal de animais silvestres. “Dependendo do canto, uma ave dessas pode valer até R$ 30 mil. Porém, a maior parte custa até R$ 2. 800, o que já representa um valor considerável para a pessoa disposta a capturar esee passarinho.”
A equipe da reserva ecológica, que depende exclusivamente do turismo de visitação de aves para se manter, aceita doações para construir um viveiro maior, com cerca de dez metros de comprimento e quatro de largura, que tem custo estimado de R$ 5 mil.
“As aves da família dos psitacídeos, que incluem maritacas, papagaios e araras, são aves de grande porte e precisam de um período maior de aclimatação após serem resgatadas e antes de serem reintegradas à natureza”, explica Jovani. Para mais informações, o e-mail é (institutoserradotangara@gmail.com).