Dentro de cada um moram anjos e diabinhos, representações daquilo que existe nos porões de nossa alma. Nos momentos mais duros de nossa existência, que possamos encontrar uma luz primordial que nos encha de esperança e ânimo para cada etapa de nossa jornada.
Certas coisas, porém, só o tempo pode nos mostrar, só conseguimos percebê-las com o passar das décadas, com um razoável esforço de nossa parte.
Existe um estudo bem importante sobre os setênios, os ciclos de sete anos que compõem a vida de cada pessoa. A Antroposofia tem livros sobre esse conhecimento tão relevante para a compreensão do indivíduo como um ser em constante mutação. Essa linha de pensamento foi elaborada pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner.
Para Steiner – um profundo estudante de Teosofia, “a Antroposofia é um caminho de conhecimento que deseja levar o espiritual da entidade humana para o espiritual do universo”. Ela é aplicada em diversas áreas, incluindo educação, medicina, agricultura e arte.
Pesquisando Lucilla Marques – A Teoria dos Setênios – encontramos:
- 0 a 7 anos – O ninho. Interação entre o individual (adormecido) e o hereditário; 7 a 14 anos – sentido de si, autoridade do outro, autoridade amada; 14 a 21 anos – puberdade/adolescência – crise de identidade; 21 a 28 anos – o “Eu” – a independência e a crise do talento – experimentar limites; 28 a 35 anos – fase organizacional e crises existenciais; 35 a 42 anos - crise de autenticidade, encontrar valores espirituais; 42 a 49 anos – altruísmo x querer manter a fase expansiva; 49 a 56 anos – ouvir o mundo; 56 a 63 anos (e adiante) – abnegação/sabedoria; décimo setênio: 63 aos 70 anos – é a fase do mestre. A criança tem ao seu redor uma luz ainda não definida. No décimo setênio essa luz está na alma do indivíduo e irradia. A luz brilha mais quando a saúde física e mental está boa.
Depois de cada item, há uma descrição do respectivo setênio. Boa pesquisa!