A filha mais velha de Maike com a mãe de Lara não gostava de morar com o padrasto Cleber Mendes

Rio - Familiares se despediram, sob forte comoção, da menina Lara Emanuelly Braga da Silva, de apenas três anos, nesta terça-feira (16), às 15h15h no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. A menina foi morta pelo padrasto Carlos Henrique da Silva Júnior neste domingo (14), dentro de casa, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele foi preso em flagrante e confessou o crime. A mãe de Lara não compareceu ao sepultamento. 
O enterro foi realizado pelo próprio pai da menina, que entrou na cova e, a cada vez que mexia na pá para cobrir o caixão, falava com a filha. "Papai nunca vai te esquecer. Te amo muito. Enquanto eu estiver vivo, você vai morar para sempre no meu coração. Foi uma covardia o que fizeram com você. Não é fácil estar aqui jogando terra no rosto da minha filha", desabafou Maike.

O caso aconteceu no bairro Vila Rosali, em São João de Meriti. Agentes do 21º BPM (São João de Meriti), foram acionados, isolaram a região para perícia e encaminharam o padrasto para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o assassinato.

O pai da vítima, Maike de Oliveira, revelou que a filha mais velha, de 9 anos, passou a morar com a mãe dele após reclamar do agressor. Na confissão, Carlos Henrique afirmou que matou Lara porque ela se recusou a tomar banho.
Familiares se despediram, com muito choro e comoção, de Lara Emanuelly - Cleber Mendes
Familiares se despediram, com muito choro e comoção, de Lara EmanuellyCleber Mendes


Além do padrasto, a menina morava com a mãe que, no momento do crime, estava com outra filha no hospital, e outros irmãos. A mulher prestou depoimento no domingo (14) e não há nenhuma acusação contra ela até o momento.
O pai de Lara, Maike de Oliveira, enterrou a própria filha - Cleber Mendes
O pai de Lara, Maike de Oliveira, enterrou a própria filhaCleber Mendes