Segundo relato dos policiais, eles realizavam patrulha quando foram atacados ao passar pela Rodovia Niterói-Manilha. Durante o confronto, a arma de um dos policiais militares sofreu uma pane e estourou em suas mãos. Socorrido, ele foi atendido no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) e liberado em seguida. Os criminosos conseguiram fugir.
A arma foi encaminhada ao Centro de Criminalística da Polícia Militar (CCrim) para perícia. No entanto, segundo a Imbel, apesar de ser prematuro afirmar, tudo indica que a falta de manutenção seria a causa da explosão. "Pode-se constatar o péssimo estado de conservação da arma danificada. O fuzil apresenta evidentes sinais de desgaste, incluindo a adoção de meios de fortuna para fixação do eixo da sua coronha rebatível com uma tira de borracha", disse a empresa, em nota.
Procurada, até a noite desta terça-feira, a PM não se posicionou a respeito. Esse é o terceiro fuzil da corporação que sofre um acidente do tipo neste ano. Em outubro, uma outra explosão ocorreu quando o apoio do ferrolho não funcionou e fez com que gases se acumulassem no interior da arma. O PM, lotado no batalhão de Irajá, teve a mão ferida. Em abril, um PM de Olaria feriu o rosto com outra explosão. A Imbel disse que não foi notificada a respeito dos casos.