Defesa Civil anuncia plano de emergência contra desastres no estado
Projeto prevê melhor integração entre esfera estadual, voluntários e prefeituras dos 92 municípios do Rio de Janeiro
Por caio.belandi
Rio - A Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro lançou, nesta terça-feira, um plano de estratégias para melhorar as ações de resposta a desastres, integrando estado e os 92 municípios. A medida, apresentada para representantes das defesas civis municipais e bombeiros, tem vigência até dezembro de 2018.
O plano de contingência define as ações de socorro, a assistência à população afetada e medidas de reabilitação das áreas atingidas para minimizar os danos e prejuízos. Também será inserido um mapa de áreas suscetíveis para incêndios florestais no estado.
Sirenes de alerta de chuvas fazem parte do plano da Defesa Civil estadualLeticia Passowski / Divulgação
O projeto integra todo o Sistema Estadual de Defesa Civil, além de 40 agências, instituições governamentais e não governamentais, entidades privadas e segmentos organizados da sociedade civil.
Para o subsecretário estadual de Defesa Civil, Marcelo Hess, o plano visa ao fortalecimento da integração entre os órgãos. “Também tem por objetivo tanto a mobilização preventiva quanto a resposta a situações de desastres”, disse.
Na área de prevenção, Hess cita o treinamento feito no final de novembro com comunidades que têm o sistema de alarme por sirenes para riscos de inundações, alagamentos, perigo de deslizamentos de terra para que, no momento que recebessem mensagens de texto (SMS), as pessoas fossem para os pontos de apoio seguros. Foram mobilizadas em torno de 12 mil pessoas em 11 municípios.
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A Defesa Civil ainda vai lançar a Rede Salvar de voluntários, integrado por escoteiros, Cruz Vermelha, liga de radioamadores, jipeiros, entre outros. “Estamos criando uma grande rede estadual de voluntários para trabalhar em situações de desastre”, disse o subsecretário.
Também foi definido o Plano Verão 2018, que estabelece protocolos e procedimentos para serem adotados em problemas causados pela chuva forte, que tradicionalmente acontece entre dezembro e março, como deslizamento de encostas, inundações, enxurradas.
