Por nadedja.calado

Rio - A advogada Sônia Cristina Matilde Moreira, irmã do policial militar Sérgio Moreira, um dos acusados de matar o embaixador grego Kyriakos Amiridis, foi presa nesta quinta-feira, durante a audiência do caso, no Fórum de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Ela foi acusada de coagir uma das testemunhas, e teve sua prisão pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, e decretada pelo juiz do caso, Alexandre Guimarães Gavião Pinto, da 4ª Vara Criminal (Nova Iguaçu e Mesquita). Ela foi levada para a 52ª DP (Nova Iguaçu).

As 32 testemunhas do caso começaram a ser ouvidas na primeira audiência, na última terça-feira, que foi retomada nesta quinta-feira às 13h. Também serão ouvidos os três réus: Françoise de Souza, esposa do embaixador; o policial Sérgio Moreira, que seria amante dela; e Eduardo Moreira, sobrinho do policial. A próxima audiência será na quinta-feira da semana que vem, dia 27.

Relembre o caso 

Suspeita de ser a mandante do crime, mulher do embaixador será ouvida pela Justiça Reprodução Internet

Segundo a polícia, na noite do dia 26 de dezembro, Sérgio e o sobrinho, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, entraram na casa do embaixador, no Residencial Bom Clima em Nova Iguaçu, com as chaves dadas pela mulher do PM. Na ocasião, ela havia saído com a filha e deixou o marido sozinho na residência.

Kyriakos foi atacado na sala, sofreu lesões e teve uma hemorragia. A polícia informou ainda que Sérgio e Eduardo enrolaram o corpo em um tapete e o colocaram dentro de um carro, que foi incendiado próximo ao Arco Metropolitano.

Françoise e Sérgio chegaram a comunicar à polícia o desaparecimento da vítima e o policial ainda tentou apagar as imagens do circuito interno do condomínio nas quais aparecia em frente à casa da amante. Assim como mostra a denúncia, os três acabaram confessando a participação no crime. Todos estão presos.

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