Por bferreira

Rio - Sindicatos de trabalhadores no Rio desmentem a participação em greve geral na segunda-feira. O possibilidade de paralisação surgiu nas redes sociais e o boato que corre é de que o “Brasil vai parar”. O DIA procurou dirigentes sindicais que afirmam que ônibus, metrôs, trens e escolas particulares e públicas vão funcionar normalmente na segunda-feira.

Colegas da empresa onde Caliana Silva trabalha comentaram sobre a possível greve de 1º de julho%2C mas ela afirma que vai cumprir o expedienteFernando Souza / Agência O Dia

Segundo eles, está programada mobilização no dia 11 de julho, quando a CUT e a Força Sindical e demais centrais de trabalhadores marcaram ato para reivindicar direitos.

As entidades alegam que o principal compromisso é no dia 11, às 17h, na Candelária, Centro. Para Marcelo Azevedo, secretário de Relações de Trabalho da CUT-RJ, será um dia de luta para os trabalhadores: “Não é o Facebook que pauta esse tipo de mobilização”.

Oswaldo Garcia, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio, afirma que a única presença confirmada é para a greve convocada pela CUT. Sebastião José de Souza, diretor no Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e Previdência do Estado do Rio (Sindsprev-RJ) destaca que na segunda haverá manifestação popular, sem a participação das centrais sindicais.

“Esse ato do dia 1º foi uma iniciativa de um grupo nas redes sociais, daqueles com mascarados que não sabemos de onde eles vêm”, diz Wíria Alcântara, diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), apontando que não há ligação entre as entidades sindicais e o ato na segunda.

Outros também alegam funcionamento normal no dia 1º. São eles: <CW-5>Almir Aguiar</CW>, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio; Emanuel Cancella, secretário-geral Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio; e Héber Fernandes, presidente do Sindicato dos Metroviários do Rio.

A Força Sindical dá um ponto final nos rumores da greve geral no país que partiram do Facebook. “Onze de julho é um dia nacional de lutas, com greves e mobilização em todo o país, com a participação de milhões de trabalhadores”, reforça Paulo Pereira da Silva, presidente da central.

A auditora Caliana Silva, 34, soube da greve de segunda-feira no trabalho. Mas avisa: “Vou trabalhar normalmente”.

Por direitos dos trabalhadores

A mobilização que vai levar os sindicatos às ruas só vai acontecer no dia 11 de julho, quando os serviços serão, de fato, interrompidos. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocou as categorias para lutar por direitos.

Marcelo Azevedo, secretário na CUT estadual, explica que as bandeiras erguidas para o ato de 11 de julho são: “Pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e o fim do fator previdenciário, além de melhorias na saúde e nos transportes”.

Você pode gostar