"Eu fui uma criança que tive mestre e isso também tem me ajudado muito", conta Brown, que está no ar no 'The Voice' adulto e, no dia 7 de janeiro estreará no 'Kids'. "Trabalho com crianças em projetos sociais há 35 anos. O Márcio Victor, do Psirico, foi uma pessoa que eu orientei aos 6 anos de idade. As crianças me ensinaram um pouco a lidar com isso. A lidar com essa expectativa que um talento infantil tem, porque eles já sabem que são talentosos, mas estão em busca desse desenvolvimento", afirma Carlinhos.
Carlinhos Brown conta como surgiu seu jeitão protetor
Cantor também revelou que não assiste às versões estrangeiras do reality
Rio - Carlinhos Brown, o nome do 'The Voice Brasil', seja no adulto ou no 'Kids', está lá para ser o mentor de novas vozes e, mais do que isso, protegê-las e acalentá-las quando a cadeira não virar. Tanto que uma das expressões mais utilizadas por ele quer dizer exatamente isso. "Ajayô" é uma saudação que funciona como um pedido de proteção aos orixás e é usada pelo técnico sempre que um de seus pupilos supera uma fase. O cantor revela como surgiu esse jeito "paizão".
Para o técnico, não existe nenhuma dificuldade em lidar com adultos ou crianças. "O que existem são diferenças. O adulto não aceita o 'não' como uma criança. Na maioria das vezes, ele sai mais chateado, a criança realmente tem uma capacidade de aceitação que supera melhor tudo isso", revela o artista.
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SEMIFINAL
Nesta quinta-feira, o programa entra na semifinal com oito participantes - duas vozes de cada técnico: Carol Biazin e Juliano Barreto (time Ivete); Alysson e Adysson e Samantha Ayara (time Teló); Day e Mariana Coelho (time Lulu), e Gab Ferreira e Vinícius D'Black (time Brown).
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"Participar de mais uma edição é mais do que uma honra, é uma oportunidade de conhecer os novos talentos", diz o músico, que confessa não assistir formatos do reality musical exibidos em outros países. "Não que seja uma falta de respeito com os outros programas, mas porque sou influenciável e quero me manter o mais original possível. Te juro que o dia que eu sair daqui vou assistir", diz.
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*Reportagem de Priscila Freitas, do Diário de S.Paulo/Agência O DIA